Pílula
da Inteligência MITO OU VERDADE
Uma droga vem ganhando
adeptos entre os 'concurseiros', lançado em meados da década de 1950 para
tratamento de crianças com quadros de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade
.
O
metilfenidato potencializa a ação dos neurotransmissores noradrenalina e dopamina, reduzindo o que é clinicamente
chamado de déficit de atenção o DAH. Isso faz com que o indivíduo hiperativo
fique mais atento , concentrado .
Contra-indicações
de Ritalina
Ritalina é
contraindicada para pacientes com: hipersensibilidade ao metilfenidato ou a
qualquer excipiente, ansiedade, tensão, agitação, hipertireoidismo, arritmia
cardíaca, angina do peito grave, glaucoma, feocromocitoma, no diagnóstico de
tiques motores ou tiques em irmãos, ou ainda, em diagnóstico ou história
familiar de síndrome de Tourette.
Efeitos
colaterais de Ritalina
O
nervosismo e a insônia são reações adversas muito comuns que ocorrem no início
do tratamento com Ritalina, mas podem usualmente ser controladas pela redução
da dose e/ou pela omissão da dose da tarde ou da noite.
A diminuição de apetite é também comum, mas geralmente transitória. Dores abdominais, náuseas e vômitos são comuns, e ocorrem usualmente no início do tratamento e pode ser aliviada pela alimentação concomitante.
A diminuição de apetite é também comum, mas geralmente transitória. Dores abdominais, náuseas e vômitos são comuns, e ocorrem usualmente no início do tratamento e pode ser aliviada pela alimentação concomitante.
No caso de pessoas efetivamente diagnosticadas com TDAH
A Ritalina promove o
aumento dos níveis de dopamina no cérebro. Trata-se de um neurotransmissor que
aumenta o estado de alerta e melhora a cognição, por isso geralmente promove
uma melhora nos estudos.
O neuropediatra Paulo
Alves Junqueira, membro da Academia Brasileira de Neurologia (Abneuro), afirma
que a droga não aumenta a inteligência nem fornece habilidades que a pessoa não
tinha anteriormente, "mas deixa o paciente pronto para trabalhar em dobro
porque tira a fadiga e estabelece um esforço para que consiga se manter em
determinadas tarefas".
O diagnóstico é
clínico. "É necessário fazer uma entrevista artesanal, longa, com várias
questões. Tem de saber das trajetórias do paciente e o quanto tem de prejuízo
nos relacionamentos, no trabalho e na autoestima", diz. Constatado o
transtorno, é preciso inquirir o histórico cardiovascular do paciente. Os que
já tiveram problemas no coração não devem usar a droga.
Segundo levantamento
feito pelo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São
Paulo (Sindusfarma) a pedido do Estado, houve um crescimento de quase 50% na
venda de remédios à base de cloridrato de metilfenidato no Brasil entre 2008 e
2012. Entre setembro de 2007 e outubro de 2008 foram vendidas 1.238.064 caixas,
enquanto entre setembro de 2011 e outubro de 2012 as vendas cresceram para
1.853.930 caixas. Nesse intervalo, os valores gastos com a medicação passaram
de R$ 37.838.247 para R$ 90.719.793.
Uso
na gravidez de Ritalina
Estudos para estabelecer o uso seguro de metilfenidato em mulheres grávidas não foram conduzidos.Ritalina não deve ser administrada a gestantes, a menos que o benefício potencial supere o risco ao feto Não há comprovação de que a substância ativa de Ritalina e/ou seus metabólitos passem ao leite materno, mas por razões de segurança, as mães que estejam amamentando não devem utilizar Ritalina.
MITO OU
VERDADE
A Ritalina não promove
melhora cognitiva em pessoas saudáveis. Indicada para transtorno do déficit de
atenção com hiperatividade (TDAH), ela tem sido usada por estudantes que buscam
melhor desempenho em provas e concursos. Apesar da fama - que lhe rendeu o
apelido de "pílula da inteligência" ou "droga dos
concurseiros" -, uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp) mostra que o medicamento não beneficia a atenção, a memória e as
funções executivas (capacidade de planejar e executar tarefas) em jovens sem o
transtorno.
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