domingo, 17 de julho de 2016

Pílula da Inteligência

                      Pílula da Inteligência  MITO OU VERDADE



Uma droga vem ganhando adeptos entre os 'concurseiros', lançado em meados da década de 1950 para tratamento de crianças com quadros de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade .
                           

O metilfenidato potencializa a ação dos neurotransmissores noradrenalina  e dopamina, reduzindo o que é clinicamente chamado de déficit de atenção o DAH. Isso faz com que o indivíduo hiperativo fique mais atento , concentrado .

Contra-indicações de Ritalina

Ritalina é contraindicada para pacientes com: hipersensibilidade ao metilfenidato ou a qualquer excipiente, ansiedade, tensão, agitação, hipertireoidismo, arritmia cardíaca, angina do peito grave, glaucoma, feocromocitoma, no diagnóstico de tiques motores ou tiques em irmãos, ou ainda, em diagnóstico ou história familiar de síndrome de Tourette.

Efeitos colaterais de Ritalina

O nervosismo e a insônia são reações adversas muito comuns que ocorrem no início do tratamento com Ritalina, mas podem usualmente ser controladas pela redução da dose e/ou pela omissão da dose da tarde ou da noite.
A diminuição de apetite é também comum, mas geralmente transitória. Dores abdominais, náuseas e vômitos são comuns, e ocorrem usualmente no início do tratamento e pode ser aliviada pela alimentação concomitante. 

No caso de pessoas efetivamente diagnosticadas com TDAH
 A Ritalina promove o aumento dos níveis de dopamina no cérebro. Trata-se de um neurotransmissor que aumenta o estado de alerta e melhora a cognição, por isso geralmente promove uma melhora nos estudos.
O neuropediatra Paulo Alves Junqueira, membro da Academia Brasileira de Neurologia (Abneuro), afirma que a droga não aumenta a inteligência nem fornece habilidades que a pessoa não tinha anteriormente, "mas deixa o paciente pronto para trabalhar em dobro porque tira a fadiga e estabelece um esforço para que consiga se manter em determinadas tarefas".
O diagnóstico é clínico. "É necessário fazer uma entrevista artesanal, longa, com várias questões. Tem de saber das trajetórias do paciente e o quanto tem de prejuízo nos relacionamentos, no trabalho e na autoestima", diz. Constatado o transtorno, é preciso inquirir o histórico cardiovascular do paciente. Os que já tiveram problemas no coração não devem usar a droga.
Segundo levantamento feito pelo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) a pedido do Estado, houve um crescimento de quase 50% na venda de remédios à base de cloridrato de metilfenidato no Brasil entre 2008 e 2012. Entre setembro de 2007 e outubro de 2008 foram vendidas 1.238.064 caixas, enquanto entre setembro de 2011 e outubro de 2012 as vendas cresceram para 1.853.930 caixas. Nesse intervalo, os valores gastos com a medicação passaram de R$ 37.838.247 para R$ 90.719.793.

Uso na gravidez de Ritalina

Estudos para estabelecer o uso seguro de metilfenidato em mulheres grávidas não foram conduzidos.Ritalina não deve ser administrada a gestantes, a menos que o benefício potencial supere o risco ao feto Não há comprovação de que a substância ativa de Ritalina e/ou seus metabólitos passem ao leite materno, mas por razões de segurança, as mães que estejam amamentando não devem utilizar Ritalina. 

MITO OU VERDADE


A Ritalina não promove melhora cognitiva em pessoas saudáveis. Indicada para transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), ela tem sido usada por estudantes que buscam melhor desempenho em provas e concursos. Apesar da fama - que lhe rendeu o apelido de "pílula da inteligência" ou "droga dos concurseiros" -, uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostra que o medicamento não beneficia a atenção, a memória e as funções executivas (capacidade de planejar e executar tarefas) em jovens sem o transtorno.

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