Fluoxetina
Para o tratamento da
depressão, associada ou não à ansiedade. Também é indicado para o tratamento da
bulimia nervosa, do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e do transtorno
disfórico pré-menstrual (TDPM), incluindo tensão pré-menstrual (TPM),
irritabilidade e disforia (mal-estar provocado pela ansiedade).
COMO AGE A FLUOXETINA
O mecanismo de ação da fluoxetina é o mesmo de todos os antidepressivos
inibidores seletivos da recaptação da serotonina
A serotonina é um neurotransmissor,
ou seja, é uma substância envolvida na comunicação entre os neurônios. A
serotonina age sobre a regulação do humor, das emoções, do sono e do apetite.
Níveis reduzidos de serotonina no sistema nervoso central podem causar
depressão do humor, alterações de comportamento, e ainda provocam distúrbios no
sono e no apetite.
A quantidade de serotonina disponível para os neurônios depende do
quanto é produzido e do quanto é removido (recaptado) no cérebro. Os inibidores
seletivos da recaptação de serotonina agem diminuindo a taxa de remoção da
serotonina da fenda sináptica, local onde este neurotransmissor exerce suas
ações. Deste modo, os ISRS fazem com que a serotonina permaneça disponível por
mais tempo para os neurônios, levando a uma melhora do humor dos pacientes.
COMO TOMAR E EFEITOS DA
FLUOXETINA
A fluoxetina pode ser tomada em qualquer horário e a sua absorção não é
influenciada pela alimentação. O medicamento costuma ser tomado em dose única
diária, mas doses acima de 20 mg podem ser divididas em 2 tomadas ao longo do
dia.
A FLUOXETINA EMAGRECE?
Sim, a
fluoxetina pode provocar alterações no peso, seja para mais ou para menos.
Ambos os casos costumam estar ligados ao controle da depressão e da ansiedade.
A maioria dos pacientes depressivos ou com pânico perdem o apetite e emagrecem.
Conforme a fluoxetina exerce seus efeitos, a depressão e a ansiedade vão sendo
controladas e o apetite retorna. Por isso, o paciente ganha peso. O oposto
também pode ser real. O consumo exagerado de alimentos pode ser um sintoma de
doença psiquiátrica, que passa a ser controlado conforme a fluoxetina passa a
agir.
CONTRAINDICAÇÕES E PRECAUÇÕES
DA FLUOXETINA
A principal contraindicação da fluoxetina é o seu uso em pacientes que
estejam tomando, ou que tenham tomado nos últimos 14 dias, medicamentos que
pertençam a classe dos inibidores da monoamina oxidase (IMAO) (ex:
Isocarboxazida, Fenelzina ou Tranilcipromina).
A fluoxetina deve ser utilizada com cuidado em pacientes com diabetes,
pois há um maior risco de hipoglicemia, e em pacientes com doenças hepática. A
fluoxetina também deve ser evitada em pacientes em fase maníaca, pois pode
agravar os sintomas. A fluoxetina não costuma ser o melhor medicamento para os
casos de doença bipolar (maníaco-depressivo).
O consumo de álcool deve ser evitado, pois aumenta o risco de efeitos
colaterais da fluoxetina.
Apesar de não ser totalmente contraindicada, a fluoxetina costuma ser
evitada na gravidez, já que existem outros antidepressivos mais seguros, como a
Sertralina. O mesmo raciocínio vale para as mulheres que estão amamentando.
Fluoxetina Causa Dependência ?
A fluoxetina não é um "calmante" no
sentido popular. Isso significa que ele não causa dependência, não exige
aumento progressivo da dose para alcançar os mesmos efeitos. A retirada deve
ser sempre cautelosa, feita exclusivamente pelo médico, que em geral o faz de
modo gradual, nunca retirando a medicação de modo abrupto.
Essa
loquacidade é uma forma de excitação que muitos antidepressivos, incluindo a
fluoxetina, podem causar. Em pessoas predispostas, qualquer antidepressivo pode
desencadear sintomas de mania, do transtorno bipolar. Ele causa dependência.
Esse medicamento somente e vendido com receita medica, a receita fica retida na farmácia .
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