terça-feira, 2 de agosto de 2016

Fluoxetina

                        Fluoxetina
Para o tratamento da depressão, associada ou não à ansiedade. Também é indicado para o tratamento da bulimia nervosa, do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e do transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), incluindo tensão pré-menstrual (TPM), irritabilidade e disforia (mal-estar provocado pela ansiedade).


COMO AGE A FLUOXETINA

O mecanismo de ação da fluoxetina é o mesmo de todos os antidepressivos inibidores seletivos da recaptação da serotonina
A serotonina é um neurotransmissor, ou seja, é uma substância envolvida na comunicação entre os neurônios. A serotonina age sobre a regulação do humor, das emoções, do sono e do apetite. Níveis reduzidos de serotonina no sistema nervoso central podem causar depressão do humor, alterações de comportamento, e ainda provocam distúrbios no sono e no apetite.
A quantidade de serotonina disponível para os neurônios depende do quanto é produzido e do quanto é removido (recaptado) no cérebro. Os inibidores seletivos da recaptação de serotonina agem diminuindo a taxa de remoção da serotonina da fenda sináptica, local onde este neurotransmissor exerce suas ações. Deste modo, os ISRS fazem com que a serotonina permaneça disponível por mais tempo para os neurônios, levando a uma melhora do humor dos pacientes.

COMO TOMAR E EFEITOS DA FLUOXETINA

A fluoxetina pode ser tomada em qualquer horário e a sua absorção não é influenciada pela alimentação. O medicamento costuma ser tomado em dose única diária, mas doses acima de 20 mg podem ser divididas em 2 tomadas ao longo do dia.

A FLUOXETINA EMAGRECE?

Sim, a fluoxetina pode provocar alterações no peso, seja para mais ou para menos. Ambos os casos costumam estar ligados ao controle da depressão e da ansiedade. A maioria dos pacientes depressivos ou com pânico perdem o apetite e emagrecem. Conforme a fluoxetina exerce seus efeitos, a depressão e a ansiedade vão sendo controladas e o apetite retorna. Por isso, o paciente ganha peso. O oposto também pode ser real. O consumo exagerado de alimentos pode ser um sintoma de doença psiquiátrica, que passa a ser controlado conforme a fluoxetina passa a agir.

CONTRAINDICAÇÕES E PRECAUÇÕES DA FLUOXETINA

A principal contraindicação da fluoxetina é o seu uso em pacientes que estejam tomando, ou que tenham tomado nos últimos 14 dias, medicamentos que pertençam a classe dos inibidores da monoamina oxidase (IMAO) (ex: Isocarboxazida, Fenelzina ou Tranilcipromina).
A fluoxetina deve ser utilizada com cuidado em pacientes com diabetes, pois há um maior risco de hipoglicemia, e em pacientes com doenças hepática. A fluoxetina também deve ser evitada em pacientes em fase maníaca, pois pode agravar os sintomas. A fluoxetina não costuma ser o melhor medicamento para os casos de doença bipolar (maníaco-depressivo).
O consumo de álcool deve ser evitado, pois aumenta o risco de efeitos colaterais da fluoxetina.
Apesar de não ser totalmente contraindicada, a fluoxetina costuma ser evitada na gravidez, já que existem outros antidepressivos mais seguros, como a Sertralina. O mesmo raciocínio vale para as mulheres que estão amamentando.

Fluoxetina Causa Dependência ?

A fluoxetina não é um "calmante" no sentido popular. Isso significa que ele não causa dependência, não exige aumento progressivo da dose para alcançar os mesmos efeitos. A retirada deve ser sempre cautelosa, feita exclusivamente pelo médico, que em geral o faz de modo gradual, nunca retirando a medicação de modo abrupto. 

Essa loquacidade é uma forma de excitação que muitos antidepressivos, incluindo a fluoxetina, podem causar. Em pessoas predispostas, qualquer antidepressivo pode desencadear sintomas de mania, do transtorno bipolar. Ele causa dependência. 



Esse medicamento somente e vendido com receita medica, a receita fica retida na farmácia .




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